“Se choras por teres perdido o sol as lágrimas não te permitirão ver as estrelas”
As lamentações não nos levarão a lugar nenhum... e tem muita gente com saudades do passado.
Ah! Como era tranquila a aldeia indígena! Menos violência, menos crimes, menos corrupção...
E nós perdendo as oportunidades que o progresso poderia nos dar para vivermos melhor. Queremos muito para nós e olhamos menos de lado para dar as mãos aos companheiros e vamos correndo de medo, sem tempo para curtir as paisagens, as belezas, as mordomias que as tecnologias poderiam nos proporcionar.
A competição nos torna tristes e lamentosos. Na profissão, no comércio ou na política olhamos para o próprio umbigo e vamos nos esquecendo dos companheiros de viagem, dos que estamos no mesmo barco.
Quando fazemos nossas críticas esquecemo-nos das dificuldades e agruras do passado. Num país abençoado vivemos torcendo para que as coisas piorem com nossas críticas que não levam em conta os passos que já foram dados, as dificuldades que já foram superadas.
Precisamos estar de olhos vivos, mas não embaçados pelas posições políticas, pelos desejos de maldade para os adversários, para que as coisas não dêem certo e eles percam seu prestígio.
Os que ganharão as próximas eleições nem sabem o que vão herdar se investirem no quanto pior melhor do momento. Há momentos de nos dar as mãos e há momentos de disputas.
Há momentos de abrir os olhos e olhar ao lado, vendo os que mais sofrem, os que se desesperam, os que perdem as perspectivas de vida, dar-lhes as mãos, sermos mais solidários, no país e no mundo.
Mostrar o coração que temos, não alimentando o desperdício e as carências. Até as sobras são negadas aos que precisam comer. Alimentos se perdem, são jogados fora em momento de fome mundial.
Não precisamos atravessar oceanos para sentir a carência de muitos de nossos irmãos. Há entre nós alguns que não conseguem nem uma refeição por dia todos os dias. Alimentam-se nos dias úteis ou nos dias em que encontram alguém que lhes dê alimentos sem menosprezá-lo, sem criticar sua miséria, sua pobreza.
Olhar para o futuro agradecendo a natureza abençoada, lembrando-nos de cuidar dela. Lamentamos e nos apavoramos com a carência de água e nos descuidamos de olhar com carinho suas fontes, cuidar da natureza, dos rios, dos lagos e suas margens. Desmatamos para produzir alimentos que sobram nossos supermercados ou em nossas casas e são jogados fora mesmo sabendo que muita gente necessitaria deles para matar a fome.
Seres inteligentes, tecnologias avançadas e estamos correndo riscos de vivermos pior que antigamente. O passado pode nos dar lições, mas não saudades. Vamos enxugar as lágrimas de nossos olhos para termos uma visão clara de nosso futuro.
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