17 dezembro 2006

É POR AÍ MESMO

ISAC JORGE FILHO

Mais cedo do que se poderia esperar começamos a colher resultados com a abertura deste novo espaço democrático para discussão.
Analisemos as duas últimas matérias, publicadas sob os títulos "Para meditar-I" e "Para meditar - II".
O Dr.Antonio Ziliotto Júnior recebe informação por e-mail dando conta de indenização para Hermano Alves, com a informação de que seria o membro de um movimento sem-terra responsável por quebra-quebra recente no Legislativo, em Brasília. Com essas informações, manifesta sua indignação e envia para amigos, entre eles "o locutor que vos fala". Agora, com o novo espaço, representado por este blog, podemos colocar em discussão as informações que recebemos, via internet, que nos preocupam, mas nem sempre são reais ou interpretadas corretamente. Nossa tendência é a de recebê-las como verdades absolutas. Foi assim com Dr.Ziliotto. É assim comigo e deve ser também com a maioria dos que recebem matérias pela internet. Fica difícil separar o que é verdadeiro. Uma das funções desse blog será sempre a de expor as matérias ao "teste da livre discussão".
No presente caso sobreveio a informação do Dr. Sérgio Roxo da Fonseca, sempre elegante e respeitosa, como também a do Dr. Ziliotto, explicando que o Hermano Alves do quebra-quebra não é o Hermano Alves da indenização.
A leitura das duas versões, além de trazer esclarecimentos, coloca em discussão uma série de dúvidas: as informações por e-mail são confiáveis? Quais os cuidados necessários para melhor seleção? A política de indenizações é justa?
Aqui entra a importância deste espaço, dando meios para o amplo, necessário e respeitoso contraditório. Como coordenador do blog prometo agir com isenção, sem, no entanto, me furtar de oferecer minhas opiniões.
Mande também suas opiniões ou faça seus comentários.
Ao Dr.Ziliotto e ao Dr. Sérgio Roxo da Fonseca agradecemos pelas colaborações, esperando que continuem enviando. Certamente, é a partir de debates sérios que caminharemos na busca de um mundo melhor para os nossos decendentes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito oportuno colocar em discussão a questão dos emails que nos bombardeiam todos os dias como se verdades irrefutáveis fossem. Alguns misturam verdades e mentiras descaradamente, outros, mais sutis omitem parte importante da informação induzindo o leitor a erro, como algumas edições feitas em telejornais e certas coberturas jornalisticas. Uma simples pesquisa no Google pode revelar se o email tem alguma veracidade ou uma visita rápida aos sites dos grandes jornais tambem é util para este fim. Por fim utilizo uma regra simples: fatos bombásticos ou que nos causam muita indignação dificilmente aparecem pela primeira vez em emails. Muito provavelmente eles já estarão na mídia ao recebermos a noticia por email e se não lá estiverem há uma enorme probabilidade de não serem verdadeiros e, neste caso, reenviar significa auxiliar o gerador inicial da fraude a alcançar seus objetivos. Parabens pelo blog. Abraços