16 dezembro 2006

PARA MEDITAR - II

SÉRGIO ROXO DA FONSECA

Li o texto do dr. Zilioto, por quem mantenho pública admiração. Seu pai, penso eu, era amigo do meu, se era o Zilioto que morava ao lado da Santa Casa.
Mas de tudo que sei e aprendi o texto dele está completamente errado. Hermano Alves foi um dos principais jornalistas do Brasil. Escreveu no Correio da Manhã com Carpeaux, Cony, Márcio Moreira Alves, Oswaldo Peralva (meu colega de classe, líder comunista que abandonou seu credo), Guima, entre outros.
Seus artigos eram republicados em SP pela Folha.
Sempre lutou pela redemocratização do Brasil. Nunca li uma única notícia de que fosse corrupto ou baderneiro. Será que o dr. Zilioto não está confundindo Hermano Alves com o pernambucando, líder de trabalhadores rurais, que chefiou recentemente um quebra-quebra no Congresso? Se confundiu, o dr. Zilioto está cometendo um gravíssimo erro. Hermano Alves é outro homem e de outro estofo.
O direito às indenizações foi criado pelo governo Fernando Henrique, com aplausos de toda a sociedade. Não é o Ministro da Justiça quem decide. Quem decide é uma comissão da sociedade civil até bem pouco tempo presidida por um dos grfandes juízes brasileiros, João Grandino Rodas, meu amigo, homem avesso à política, professor da São Francisco, árbitro da guerra Peru-Equador e maigistrado brasileiro da corte comunitária do Mercosul. Não sei se o Grandino ainda está lá.
De tudo que sei e aprendi, esta gente não é corrupta e nem baderneira. Honraram o mandato e o amor pela democracia.
Márcio Tomás Bastos nem criou o direito, nem compôs a comissão e nem é responsável pelo reconhecimento do direito.

Um comentário:

Isac Jorge Filho disse...

Caro Sérgio
Mais cedo do que eu esperava, o blog começa atingir seus objetivos. A troca de idéias, principalmente as divergentes, é fundamental. Continuamos esperando as colaborações, como a sua.
Um abraço.
Isac