ISAC JORGE FILHO
Os jornais do último 8 de junho dão destaque para a afirmativa da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) de que o aumento da demanda por biocombustíveis, como o etanol, devem forçar os custos mundiais de importação de alimentos para níveis recordes, devendo superar US$400 bilhões, o que representa 5% a mais com relação aos custos do ano passado. Os dados são do estudo “Previsão dos alimentos”, divulgados em 7/6/2007, e debitam o aumento à alta dos preços de cereais, como o milho, e de óleos comestíveis, utilizados para a produção de biocombustíveis e que sofreriam um aumento de até 13% nos custos de importação
O pior, segundo a FAO, é que os principais afetados pela alta nos custos serão os países em desenvolvimento, cujos gastos com a importação de alimentos devem crescer cerca de 9%, mais que a média mundial, estimada em 5%.
Segundo Adam Prakash, economista da FAO, é um contraste absoluto que o aumento no custo da importação de alimentos, entre 2000 e 2007, seja de 22% para os países desenvolvidos e bata nos 90% para os países em desenvolvimento.
A divulgação da FAO ocorre pouco depois das declarações de Fidel Castro e Hugo Chávez no sentido de que o aumento, no atual momento, da produção mundial de biocombustíveis “significa nada menos que a internacionalização do genocídio” pois condena a população pobre do mundo a morrer de fome.
Anteriormente a FAO já havia divulgado sua preocupação com o risco de competição entre as lavouras de vegetais utilizados para biocombustíveis com as utilizadas para produção de alimentos. Informa ainda que a produção de cereais em 2007 deverá atingir 2,125 bilhões de toneladas, o que dará “mal e mal” para atender o aumento da demanda.
Reflita sobre o anunciado pela FAO e faça suas considerações, clicando sobre a palavra “comentários” ao fim deste artigo.
Os jornais do último 8 de junho dão destaque para a afirmativa da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) de que o aumento da demanda por biocombustíveis, como o etanol, devem forçar os custos mundiais de importação de alimentos para níveis recordes, devendo superar US$400 bilhões, o que representa 5% a mais com relação aos custos do ano passado. Os dados são do estudo “Previsão dos alimentos”, divulgados em 7/6/2007, e debitam o aumento à alta dos preços de cereais, como o milho, e de óleos comestíveis, utilizados para a produção de biocombustíveis e que sofreriam um aumento de até 13% nos custos de importação
O pior, segundo a FAO, é que os principais afetados pela alta nos custos serão os países em desenvolvimento, cujos gastos com a importação de alimentos devem crescer cerca de 9%, mais que a média mundial, estimada em 5%.
Segundo Adam Prakash, economista da FAO, é um contraste absoluto que o aumento no custo da importação de alimentos, entre 2000 e 2007, seja de 22% para os países desenvolvidos e bata nos 90% para os países em desenvolvimento.
A divulgação da FAO ocorre pouco depois das declarações de Fidel Castro e Hugo Chávez no sentido de que o aumento, no atual momento, da produção mundial de biocombustíveis “significa nada menos que a internacionalização do genocídio” pois condena a população pobre do mundo a morrer de fome.
Anteriormente a FAO já havia divulgado sua preocupação com o risco de competição entre as lavouras de vegetais utilizados para biocombustíveis com as utilizadas para produção de alimentos. Informa ainda que a produção de cereais em 2007 deverá atingir 2,125 bilhões de toneladas, o que dará “mal e mal” para atender o aumento da demanda.
Reflita sobre o anunciado pela FAO e faça suas considerações, clicando sobre a palavra “comentários” ao fim deste artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário